Depois que a Rússia invadiu a Ucrânia e o conflito eclodiu na Europa Oriental, a Nissan e inúmeros outros fabricantes interromperam as operações no país. A marca japonesa planejava retomar as operações em setembro. No entanto, a suspensão foi estendida até o final do ano, e agora a montadora anunciou sua retirada do país.
A retirada significa que todas as operações no território moscovita da Nissan Manufacturing Russia LLC (NMGR) serão vendidas para o NAMI, o laboratório central para pesquisa e desenvolvimento automotivo e de motores. Isso inclui uma instalação de fabricação e desenvolvimento em São Petersburgo, bem como um centro de vendas e marketing em Moscou. Eles terão nomes diferentes sob nova propriedade.
A venda será formalizada, de fato, nas próximas semanas e todos os funcionários receberão salário proporcional a 12 meses de trabalho. O valor da venda é apenas simbólico, custando apenas 1 euro, pouco mais de R$ 5,00 na cotação do dia. Para a fabricante japonesa a estimativa é de um prejuízo de mais de US$ 687 milhões.
É importante notar que o acordo tem uma opção para a Nissan comprar de volta tudo nos próximos seis anos, potencialmente permitindo que ela retorne à Rússia e recupere a propriedade de suas unidades e operações até 2029.